Há dias em que as lágrimas
cortam a alma como navalha.
Abrindo espaço para dor
Abrindo espaço para dor
num dilúvio sem trégua.
Por mais que se chore,
Por mais que se chore,
mais lágrimas borbulham,
Enquanto a alma
Enquanto a alma
sangra de saudade.
Não há para onde ir,
Não há para onde ir,
o que fazer ou onde se esconder,
Há apenas a inercia do corpo
Há apenas a inercia do corpo
que teima em viver.
Sem encontrar a porta de saída
Sem encontrar a porta de saída
a alma chora.
O pranto inunda tudo
a sua volta e dilacera a alma,
Enquanto o tempo traiçoeiro
Enquanto o tempo traiçoeiro
corre dia após dia.
Há dias em que as lágrimas
Há dias em que as lágrimas
cortam a alma como navalha.
Abrindo espaço para dor
Abrindo espaço para dor
num dilúvio sem trégua.
De Elise para Rosemberg.
De Elise para Rosemberg.