sábado, 30 de novembro de 2024

2352 - Palavras

 


Brincando com as palavras,
Criamos elos com os sonhos.
Porque palavras e sonhos
São inseparáveis.
Um dia...
Os elos tornam se
Amizades e depois
Um namoro envergonhado,
Em seguida um noivado
com mais intimidades,
Por fim o enlace perfeito.
Desta união harmônica
Nascem livros e poemas,
Crônicas e cartas de amor.
Há…
As cartas de amor!
Cartas de amor são orações
Para um amor
Presumidamente infinito,
Embora distante dos olhos.
Tudo na vida
É graças as palavras,
A sua força, poder e magia
Impregnada de amor e sonho.

Elise Schiffer

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

2349 - Solidão/Vazio

Estar em solidão
É caminhar sem parte de si.
Parte preciosa da vida.

Estar vazio
É nunca ter se pertencido
Na própria vida.

Elise Schiffer

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

2349 - Coração que ama

 



A vida passou tão rápido,
Que não pude ama ló
O suficiente.
Coração e mente
Não seguem o tempo.
Somente a carcaça
Envelhece com o tempo.
Corpo e mente
Não se coadunam,
Porque o coração
Ainda o ama.

De Elise para Rosemberg

terça-feira, 26 de novembro de 2024

2348 - Sonho

 


Sonho...
Leve me longe,
Tão longe
Onde não haja
Esquecimento.

Sonho...
Deixe me caminhar
Sem rumo,
Mais que eu chegue
As minhas saudades.

Sonho...
Faleça nos braços da saudade.
Esqueça o coração vazio
E rume para o cintilar da loucura,
Onde sonhar é permitido.

Elise Schiffer para Rosemberg

2348 - A lágrima

 


A lágrima
Vive instantes de sofrimento,
Que os olhos
Entendem em silêncio.

A lágrima
Vive instantes de alegria,
Que a alma
Transborda delicadamente.

A lágrima
Por vezes guarda se
No canto dos olhos
Por nudez dos seus sentimentos.

Elise Schiffer para Rosemberg

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

2347 - O último

 


O último de cada família,
Encarna em si um pouco
Dos que partiram antes.
A responsabilidade é descomunal,
São muitas alegrias e dores
Presas a uma carcaça cansada.

O último de cada família,
Sonha em libertar se da morte,
Que carrega dia após dia
Buscando retornar a vida.
Petições não ouvidas castigam
A carcaça cansada de tanto morrer.

O último de cada família,
É punido pelo peso das lembranças.
Os que se foram deixaram memórias,
De tal forma que esquecer é impossível.
Todos que partiram encarnam
No último de cada família.

Elise Schiffer

domingo, 24 de novembro de 2024

2346 - Poesia




Poesia
também se traduz
com agulha e linha.
Poesia
é o coração usando
a mão para psicografar.

Eĺise Schiffer

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

2344 -- Verdades

 



Verdades ditas com pedras ferem.
A dor interna das feridas latejam.
O tempo as curam lentamente,
Transformado as em melasmas da alma.

As palavras são amor em forma de luz,
Luz que envolve aquecendo e clareando as vielas
Ou luz que queima provocando choro de dor.
Verdades devem ser ditas com amor e respeito.

Elise Schiffer .
Parte do novo romance em poesias.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

2343 - Apagar das luzes



Sentar e esperar
o apagar das luzes.
A grande peça da vida
precisa de um ato final.
Bolsa nas mãos
com pouco para preenche lá.
Apenas nomes de amores
próximos e distantes.
No velho coração
grandes amores e muitos erros.
O interruptor da vida
está longe da cadeira.
Restando aguardar paciente
o guardião da vida desliga lo.
O aguardar permite
mantras para evaporar o medo.
Cansada do espetáculo da vida
a carcaça aguarda o apagar das luzes.

Elise Schiffer 

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

2342 - Primeiro olhar



O primeiro olhar define a grandeza do amor.
Pessoas apenas se reencontram.
Dores são sanadas e a solidão é vencida.
Olhares recíprocos iluminam a alma.
Nada pode explicar o primeiro olhar.

Quando o reencontro é desagregado,
Quem fica deixa de se amar.
A alma perde seu brilho e caminha na penumbra.
O riso deixa de ser iluminado.
A estreiteza no amor é vencida pela solidão.

Elise Schiffer

terça-feira, 19 de novembro de 2024

2341 - Cartões de Natal

 

Receber um cartão de Natal
é muito mais que papel e mensagem.
Cartões de Natal são palavras energizadas
com carinho e compartilhamento de tempo.
O papel recebe carinhosamente as palavras
e a carta corre junto ao tempo
para chegar ao destinatário.
Quem recebe um cartão de Natal
experimenta vários sentimentos,
como alegria ao abrir o envelope,
emoção ao ler e gratidão ao remetente.
As palavras da mensagem são energias de amor.
Possam as pessoas digitais de hoje,
retornarem ao hábito dos cartões de Natal.
Natal é amor, compaixão e tempo sereno.
Assim brilha o Natal.

Elise Schiffer

domingo, 17 de novembro de 2024

2339 - Bom amor

 

O bom amor
É guardado nas lembranças.
Dias felizes
Viram versos e cenas de uma união com rimas.
Compondo poesias e o filme da vida
Onde versos, estrofes e cenas se interligam.

O bom amor
Torna se um bom livro e um bom filme.
Dias felizes
Passam confiança aos leitores e a plateia.
Um bom roteiro
Ensina a todos o valor da família.

O bom amor ao perder
Seu protagonista bruscamente,
Esvazia os dias felizes de todos
Seguindo apenas num roteiro sem poesia.
A história segue sendo escrita
Com versos sem rimas e cenas mudas.

De Elise para Rosemberg

sábado, 16 de novembro de 2024

2337 - Desacerto

 

Quando um coração
em desacerto,
Pede pão
e recebe pedra.
Ele sabe que há falta
de merecimento,
Porém ele não alcança
o ensinamento.
A tristeza se abate
no coração em desacerto.
As dúvidas borbulham
na mente.
O motivo maior
segue uma incógnita.
O coração em descarto
segue errando.

Elise Schiffer

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

2336 - A espera

 


Quero te encontrar
Pelos caminhos por onde vago.
Demarco o caminho com palavras
Na esperança que me encontres.
Coloco poesias a cintilar no céu
Para um dia seguirmos o mesmo rumo.

Quero que me encontres
É assim eu deixe de vagar nos sonhos.
Siga os versos da saudade
E tu me encontrarás a tua espera.
Siga o cintilar das poesias
Para que possamos nos encontrar.

De Elise para Rosemberg

2336 - Os covardes II

 


Não importa o tempo.
Séculos ou segundos
Transpõem as barreiras da cisão.

A mão estendia encontra seu apoio.
Seja no palácio suntuoso ou na cova fétida.
Porque o amor é energia imperecível.

Elise Schiffer
Texto para o novo trabalho

2336 - Os covardes I



Peregrinando na vida,
Os covardes agrupam pedras diariamente,
Edificando seu próprio cárcere.
Duas pequenas frestas ligam os mundos,
Permitindo luz sobre as lembranças.

Lembranças iluminadas são o salvaguarda,
Para os sonhos atravessarem a solitária.
Sonhos livres perambulam na terra da loucura.
Longe das dores que o amor impõem,
Assim os covardes apaixonam se.

Elise Schiffer
Texto para meu novo trabalho.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

2335 - Lembranças vivas

 


Não sabemos como
Vamos nos apaixonar.
Não sabemos por quem
Vamos apenas amar.
Acontece...
Amamos...
Porém tudo acaba...
Os amores ao partirem deixam
Lembranças em seus lugares.
Os amores mantém se por perto
Nas lembranças que vivem.
A memória é uma corrente
Mantendo vivos todos que partiram.
A saudade fica impregnada
Na dor persistente das ausências.
O coração torna se pequeno
Para abrigar tanta saudade.
Não há cura ou remédio
Para dor da ausência.
Simplesmente a saudade
Torna se hóspede no vazio da vida.

Eĺise Schiffer para
Rosemberg, Irtes, Alberto, Martha, Zulmira, Dulce e Valdir.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

2334 - Sem leitores

 


Insignificantes as palavras sem leitores.
Irrelevantes os versos que nunca são lidos.
Descartáveis os poemas sem a fonte inspiradora.
O escritor torna se reles escrevente sem público.
Mas...
O amor borbulha mesmo assim na mente do escritor.
Freneticamente as mãos buscam por papel e caneta.
Grifando palavras que somente os poetas sentem.
A arte do escritor precisa ser refletida nos olhos do leitor.

Elise Schiffer

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

2333 - Lua e Sol

 

Quando a lua antecipa sua chegada,
E assim lua e sol cruzam seus olhares.
O mundo pode observa encantado,
A beleza dos apaixonados.

Somente os apaixonados
Compreendem o valor da espera
E valorizam os poucos instantes juntos,
Tal qual a magia dos Eclipses.

De Elise para Montanha de Rosas





2333 - Sonhar


Estivestes em meus sonhos.
Seu carinho aconchegou se em mim,
Num caminhar sereno e gentil.

Instantes para serem guardados,
Na leveza das doces lembranças,
Dentro do coração que vive a te esperar.

Encontra ló nos sonhos apascenta a saudade.
Na espera infinita o amor cobre se de palavras,
Cantarola versos de amor e envia poemas pelo vento.

Elise para Rosemberg
11/11/2024

Rebanho de palavras


Palavras que descrevem o mundo
São expressões de um desejo solitários
Um despertar de poetiza sem ser poeta.

Sonhos são o rebanho de um poeta
Paridos a cada novo amanhecer
Com filosofias sem sentido ou escola.

A fé do poeta está na terra, água e ar
Nas montanhas, morros e pedras
No Deus vivo sob o Sol e a Lua.

Palavras e sonhos formam versos
Do tamanho que desejamos
Expressando lucidez sem sentido.

Elise
11/11/2017 

2333 - Caminhar juntos











Pés cansado com a longa caminhada.
Pés iniciando a longa caminhada.
Pés caminhando juntos por um período,
Com amor, por amor e pelo amor.
Sentimento unindo pés novos e velhos.
Amor - Sentimento que deixa o caminhar florido,.
Atapetando a estrada com pétalas de amor e sonhos.

Vovó Elise e sua neta.
11/11/24

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

2329 - Instantes que ficam

 

Um instante
é o suficiente
para embalar décadas.
Uma palavra
dita com amor
perpétua a união.
Um olhar
germina a vida
que dormiu semente e acordou árvore.

Um instante
para amor dissipar a solidão
e a vida encontrar sentido.
Uma palavra
para renascer a esperança
mudando a direção do caminhar.
Um olhar
desbrava o caminho da felicidade
com paixão e amizade.

Elise Schiffer para Rosemberg

terça-feira, 5 de novembro de 2024

2327 - Cruzar a linha da vida

 

Corpo cansado em decrepitude
não sabe como cruzar a linha da vida.
O percurso ê longo apesar das súplicas
que não chegam aos céus, restando caminhar.
Há...
Mãos levando bagagens
cheias de amores e medos.
Pés conduzindo um corpo cansado
cheio de certezas e remorsos.
Olhos cheios de lágrimas
chorando saudades e alegrias vividas.
Coração caridoso que só soube amar
acertando e errando pelo caminho.
Boca poética que vive a declamar
belezas da vida em todos os tempos.
Ouvidos que teimam em ouvir
sussurros a dois e o silêncio do agora.
Narinas retendo perfumes
do amado apartado e das flores da vida.
Mente brilhante guardando lembranças
das fraldas ao embate com a morte.
Há,,,
Um corpo cansado em decrepitude
que não sabe como cruzar a linha da vida.

Elise Schiffer

2324 - Nossas estações

 


O que fazer com os dias escuros e frios
do inverno da vida sem você?

A primavera vive nas lembranças
do passado a dois.

O verão arde no coração
a saudades das mãos entrelaçadas.

O outono da solidão trás falsos sonhos
de um depois com nós dois.

O que fazer com os equinócios e solstícios vividos
que perpetuam nossa história.

De Elise para Rosemberg

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

2326 - O vento e os poetas

 

Somente os poetas
enamoram se
pelos sussurros do vento.

Somente os poetas
apaixonam se
pelos versos trazidos pelo vento.

Elise Schiffer

sábado, 2 de novembro de 2024

2323 - Amigo

 

.

Construtor de sonhos e projetos de vida.
Mãos firmes que amparam amigos e familiares.
Coração ouvinte aliviando dores.
Amigo do olhar carinhoso.
Filho extremoso.
Estrela capaz de guiar corações em desalinho.
Assim é o amigo Claudio.

Carismático
Leal
Amoroso
Ultracompetente
Dedicado
Inspirador
Organizado

Felicidades sempre.

Elise Schiffer

2323 - Paraiso (conto)

 

Paraíso.
Em tudo há um paraíso.
Basta ter olhos de gratidão pela vida.
Uma carcaça cansada, curvada pelo tempo e sem esperança chega ao paraíso, um lugar só seu, com flores, árvores em desenvolvimento, muitos pássaros e um vento manso a tarde.
Um velho mamoeiro servindo de amparo aos pássaros, flores acolhendo carinhosamente borboletas e abelhas. Até mesmo as formigas passeiam pelos jardins em completa harmonia com a vida mineral, animal e vegetal.
Os pássaros deste pequeno paraíso vão e vem em pequenas revoadas, calopsitas gritam anunciando a chegada do entardecer.
O cachorro amigo antes acostumado a clausura, descobre o quão fabuloso é ter o seu próprio quintal.
Este pequeno paraíso tem seu próprio céu, onde é possível observar o amanhecer chegando de mansinho, a lua garbosa cumprimentando as estrelas, que mesmo distantes cintilam no céu noturno.
A carcaça cansada pergunta se, serenamente, o que mais poderia desejar?
A resposta simples vem do coração.
- Uma boa partida contemplando seu jardim.
A carcaça cansada, curvada pelo tempo, hoje no paraíso, um lugar só seu, com flores, árvores em desenvolvimento, muitos pássaros e um vento manso a tarde, apenas espera o chamado.


Elise Schiffer
01/11/24