A Solidão é um estado da alma vazia
Indo muito além de perdas ou partidas
A Solidão consome tudo que foi vivido
Jogando lembranças ao vento sem ruído
A Solidão transcende ao equilíbrio interior
O silêncio interno torna se mar revolto
Segredos e medos tornam se companheiros
Na travessia do mar com ventos sem ruídos
A escuridão da alma melancólica
É coroada pela Solidão da velhice decrépita
A alma vazia busca por lembranças
Varridas pelo vento do coração que já amou
De Elise para Montanha de Rosas
segunda-feira, 31 de julho de 2023
1864 - Solidão
domingo, 30 de julho de 2023
1863 - Sinto saudades
sábado, 29 de julho de 2023
1862 - Bigode
Caminhar para não sei onde
Tendo o coração saudoso
Sem expectativas
Na bagagem somente lembranças
De repente...
Avistar o grande e terno amor
Sentado um banco não sei onde
Sem expectativas de um encontro
Altivo e brilhante como sempre
Com enorme e grosso bigode preto
A saudade permite o contato
Num instante sem pensar
Beija ló como antes
Aniquilando a saudade de anos
Beija ló e beija ló...
Sentindo sua presença...
E...
Seguir a caminhada para não sei onde
Mantendo o coração saudoso
Sem expectativas
De Elise para Rosemberg
Sonho em 29/07/2023
1861 - Noite e Amanhecer
sexta-feira, 28 de julho de 2023
Amores em Junho
quinta-feira, 20 de julho de 2023
1853 - Tempestade
Tempestade de sentimentos
A Dor escurece o céu de vidas felizes
Sua chegada anuncia um perecimento
Tristeza..
Durante e após um sepultamento a Dor reina
A Morte parte deixando o Luto como hospede
O Luto torna se locatário prolongado
E ao partir deixa um substituto
O Vazio...
Apoderando se de tudo
O Vazio torna se senhor absoluto
Dor e luto são evaporados pelo Vazio
Sobrevivem as lembranças
Amparando a fagulhas de vida no vazio
O pouco que resta não tem mais
Esperança, sonhos ou amor
Surge a Farsa...
O Vazio incomoda familiares e amigos
A fagulha de vida une se a Farsa
Fingindo haver felicidade
Os sorrisos são sem luz
Os sonhos são mentirosos
A fé torna se manipulada
E a Dor que havia partido
Anuncia seu regresso
De Elise Schiffer
terça-feira, 18 de julho de 2023
1851 - Orações
Para onde vão as orações?
Ao orarmos
Nos despimos
Diante de Deus.
De alma nua
E coração sangrando,
Escrevemos petições.
Com lágrimas salobras
Carregando dores secretas.
Orações
São palavras
Puras e límpidas,
Que só corações puros
Ouvem e sentem.
Por onde andam
Os anjos carteiros?
Que não entregam
Mais as orações
Dos corações pecadores.
De Elise Schiffer
1851 - Lágrimas
segunda-feira, 17 de julho de 2023
1850 - O poço
O poço da felicidade
está localizado no passado
O presente desidratado
busca vida no poço do passado
O futuro incerto
é semeadura no desterro do amor
Necessário se faz ir até a fonte
hidratar o coração carcomido
O caminho até o poço
consola a carcaça solitária
Retornar é obrigatório
a cada amanhecer
De Elise para Rosemberg
domingo, 9 de julho de 2023
1842 - Esperar
Espero por você
Não importa que não chegues
O tempo não importa mais
Espera lo é um aconchego para solidão
Calor que aquece o coração desnudo
E divagação pelas promessas eternas
Espero por você nos sonhos
No café de cada manhã
E nas caminhadas ao entardecer
De Elise para Rosemberg
sexta-feira, 7 de julho de 2023
1839 - O brilho
quarta-feira, 5 de julho de 2023
1838 - Flertar com o passado
1838 - O portão